segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

As notícias de hoje, 25/02, são:

As notícias de hoje, 25/02, são:

Notícia - Crédito Consignado:
- Crédito consignado

Notícias - Compradores com renda baixa:
- Apesar dos lançamentos para classe média, baixa renda é destaque do setor imobiliário

- Expansão de crédito imobiliário à baixa renda pode aumentar inadimplência

Notícia - Trisul e CEF:
- Trisul firma contrato para financiamento habitacional com a Caixa


Crédito consignado
A Caixa Econômica Federal anunciou a ampliação do crédito consignado imobiliário (com desconto na folha de pagamento) para os trabalhadores da iniciativa privada. A instituição está finalizando as normas da modalidade, que já é utilizada por alguns servidores públicos. As empresas interessadas devem procurar a Caixa.

Fonte: Meia Hora - RJ


Apesar dos lançamentos para classe média, baixa renda é destaque do setor imobiliário
Mesmo com os lançamentos voltados para a classe média, os quais têm "pipocado" cada vez mais no mercado, o segmento imobiliário deve apostar na baixa renda este ano, de acordo com o presidente do Secovi-SP, o Sindicato da Habitação, João Batista Crestana.

Segundo Crestana, as construtoras têm muito interesse neste público. "Atualmente, o déficit habitacional é de 8 milhões de unidades, sendo que a construção destes imóveis também aumentaria o emprego e reduziria doenças causadas pela falta de saneamento, por exemplo".

País ainda não está pronto
No entanto, o presidente do Secovi-SP alerta que o País ainda não está pronto para atender a essa demanda, uma vez que seriam necessários R$ 300 bilhões para a construção dessas habitações.

"Por outro lado, a previsão de recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), principal fonte dos financiamentos imobiliários para a baixa renda, para este ano, é de cerca de R$ 8 bilhões, valor muito insuficiente", argumenta.

Para o especialista, seriam necessários de R$ 15 bilhões a R$ 16 bilhões por ano, para financiar imóveis voltados aos brasileiros que ganham até cinco ou seis salários mínimos.

Projeto

Conforme explica Crestana, esse montante seria o mínimo necessário para pôr em prática um projeto que prevê a eliminação do déficit habitacional em um período de 15 anos. "Seria preciso R$ 15 bilhões do FGTS e mais R$ 5 bilhões de subsídios públicos federais".

"Como já ocorre em países como o México e o Chile, o cidadão se dirige até o banco, verifica quanto consegue levantar por meio do financiamento com o FGTS e pelo subsídio governamental, recebido em um cheque específico para a compra do imóvel", explica.

De acordo com o presidente do Secovi-SP, dessa maneira, seria possível eliminar a necessidade de oito milhões de habitações em 15 anos, com R$ 20 bilhões por ano. "Nos próximos meses, deve haver algum tipo de contato com o governo sobre o projeto".

Banco do Brasil

Recentemente, o Banco do Brasil lançou uma linha de crédito imobiliário, que está disponível somente para o estado de São Paulo até o momento. Por meio dela, é possível financiar até 80% do valor do imóvel, com até seis meses para começar a pagar a primeira parcela.

A taxa de juros varia de 12,90% ao ano a 13,25% a.a. e os valores mínimo e máximo do financiamento são de R$ 20 mil e R$ 1,5 milhão, respectivamente. Além disso, o cliente pode escolher um mês do ano para não pagar a prestação (o valor é dissolvido nas demais parcelas).

O prazo de pagamento do BB Crédito Imobiliário é de 240 meses e as parcelas são debitadas diretamente da conta do cliente.

Fonte: InfoMoney




Expansão de crédito imobiliário à baixa renda pode aumentar inadimplência
O vice-presidente do Instituto de Registro Imobiliário do Brasil (Irib), João Pedro Lamana Paiva, teme crescimento da inadimplência entre os tomadores de crédito habitacional em função do maior acesso a consumidores de baixa renda.

“Espero que os bancos permaneçam bastante criteriosos em relação à concessão de financiamentos habitacionais. Apenas faço um alerta”, explica ele, que participou de reunião conjunta dos comitês de Legislação e Construbusiness da Amcham-Porto Alegre nesta quarta-feira (20/02).

Paiva sustenta seu receio com base nos números do Cartório de Registros Públicos de Sapucaia do Sul, de sua propriedade. O município fica situado na Região Metropolitana de Porto Alegre e possui cerca de 130 mil habitantes. De acordo com o executivo do Irib, apenas o seu cartório chega a receber oito notificações por mês devido a não pagamento de financiamentos habitacionais.

Conforme Paiva, muitas pessoas fazem composição de renda para realizar a compra e, depois de um ou dois anos, não têm condições de saldar as parcelas. Ainda segundo ele, alguns consumidores assumiriam um financiamento acima do valor real do imóvel e com o objetivo de utilizar parte dos recursos para aquisição de bens não-duráveis, o que, passados alguns meses, levaria ao mesmo resultado: incapacidade para saldar o empréstimo.

Para Lamana Paiva, se o Brasil enfrentasse um problema similar ao dos Estados Unidos de crescimento exponencial da inadimplência em créditos imobiliários, o maior prejudicado seria a Caixa Econômica Federal, líder nacional no financiamento da casa própria. Naquele país, durante vários anos foram concedidos empréstimos para esse fim a pessoas que, com a recente elevação das taxas de juros americanas, não conseguiram honrar seus compromissos.

Quadro geral

O Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) prevê aplicação de R$ 25 bilhões no setor habitacional em 2008 para financiamento de 250 mil moradias. Em 2007, foram investidos R$ 18,3 bilhões e financiados 195 mil imóveis. Só em janeiro deste ano, os novos contratos somaram 17 mil unidades, crescimento de 93% sobre mesmo período de 2007, envolvendo R$ 1,6 bilhão.

De acordo com a entidade, a tendência é que o crédito imobiliário apresente uma expansão anual da ordem de 26% até 2010, o que equivale a R$ 31 bilhões em 2009 e R$ 40 bilhões em 2010.

A participação do setor no Produto Interno Bruto brasileiro (PIB) é de 7%, mas deve alcançar 11%, segundo o SBPE, até 2015.

Recentemente, na Amcham-Porto Alegre para participar do comitê de Construbusiness, o diretor-executivo do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP), Celso Petrucci, anunciou que os compradores terão à disposição 140 mil novas unidades habitacionais no molde econômico durante os próximos três anos. Conforme estimativa do dirigente, "parte significativa" desses lançamentos devem ocorrer ainda em 2008.

Fonte: Portal Amcham Brasil - RS (Pedro Lamana Paiva)




Trisul firma contrato para financiamento habitacional com a Caixa
A Trisul (TRIS3) e a Caixa Econômica Federal assinaram um protocolo de intenções para financiamento de empreendimentos habitacionais.

De acordo com comunicado da Trisul, o acordo disponibiliza R$ 4 bilhões em financiamento para o comprador e para a produção de 25.440 unidades de padrão econômico.

Serão cobradas taxas a partir de 5,5% ao ano mais taxa referencial, em linha com as tarifas divulgadas pela CEF recentemente, e com prazo de até 30 anos.

Segundo a Trisul, o contrato também vai reduzir seus trâmites e prazos para a obtenção do financiamento.

Fonte: InfoMoney

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Lucro do Santander no Brasil cresce 129,6% em 2007

Lucro do Santander no Brasil cresce 129,6% em 2007
fevereiro 7, 2008 por tourolouco
As operações do banco espanhol Santander no Brasil registraram um lucro líquido de R$ 1,845 bilhão no ano passado, o que representa um aumento de 129,6% sobre os R$ 803,619 milhões apurados em 2006. A receita da intermediação financeira do Santander Brasil aumentou 97,4%, para R$ 14,424 bilhões.
Já o Santander espanhol anunciou queda de 6% no lucro líquido no quarto trimestre, para 2,49 bilhões de euros (US$ 3,64 bilhões), ao passo que o banco espanhol registrou uma baixa contábil de 737 milhões de euros com seus principais investimentos nos EUA. Nos últimos três meses de 2006, o maior banco da Espanha em ativos apresentou lucro de 2,65 bilhões de euros.O lucro subjacente, conta que exclui itens como ganhos ou perdas com investimentos ou vendas de ativos, cresceu 29% no último trimestre, de 1,64 bilhão para 2,12 bilhões de euros - com a ajuda da expansão da receita do grupo na Europa e América Latina.
Nesse caso, o cálculo exclui ganhos com a venda dos negócios de pensão do Santander na América Latina e alguns ativos de bens imobiliários, bem como as despesas com aposentadorias e a baixa contábil de 737 milhões de euros por sua participação de 25% no norte-americano Sovereign Bancorp - em meio a forte crise no mercado de hipotecas de segunda linha (subprime).
No quarto trimestre, a receita do Santander com intermediação financeira avançou de 3,27 bilhões de euros para 3,92 bilhões de euros, enquanto sua receita total subiu 22,5%, de 5,83 bilhões de euros para 7,15 bilhões de euros.
No ano de 2007, o lucro líquido do grupo cresceu 19% em relação ao ano anterior, de 7,6 bilhões de euros para 9,06 bilhões de euros, com a receita totalizando 27,1 bilhões de euros.
Além das perdas provocadas pelo Sovereign, os resultados da instituição também foram atingidos por um volume maior de provisões para cobrir a inadimplência de empréstimos da Drive, sua divisão local de financiamento ao consumo.
No total, as provisões do Santander aumentaram 41% em 2007 na comparação com o ano anterior. Segundo o banco, excluindo a Drive, as provisões teriam aumentado 24%. Às 7h40 (de Brasília), as ações do Santander operavam em baixa de 0,6% na bolsa de Madri, cotadas em 11,53 euros.
Em comunicado, o grupo informou que irá aumentar seus dividendos em 25% referentes ao ano de 2007, para 0,65 euro por ação. As ações do Santander acumulam queda de 22% desde o início do ano em um ambiente difícil para o setor. O concorrente Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) apresenta declínio de 18% no mesmo período. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Estadão

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

As notícias de hoje, 01/02, são:

As notícias de hoje, 01/02, são:

Notícia - Santander e Tecnisa:
- Santander e Tecnisa fazem parceria para financiar R$ 1 bi em imóveis

Notícia - Imóvel na planta:
- Cuidados antes da compra

- Já se passam quatro anos sem solução

Notícia - Dívidas:
- Entenda a redução da dívida

Notícia - CEF:
- Caixa lança novo sistema de consulta do FGTS pela internet


Notícia - Santander e Tecnisa:
Santander e Tecnisa fazem parceria para financiar R$ 1 bi em imóveis
da Folha Online
O banco Santander e a construtora Tecnisa assinaram uma parceria para o financiamento de 5.700 unidades de 11 empreendimentos que serão lançados ao longo de 2008. A venda dessas unidades totalizará em torno de R$ 1 bilhão.
O acordo prevê, além do crédito para a construção dos empreendimentos, o financiamento para os clientes que querem adquirir um imóvel residencial, que poderá ser feito ainda na planta.
Durante as obras, segundo o banco, o comprador poderá financiar até 90% do valor da unidade. Após a conclusão do empreendimento, o saldo poderá ser financiado em até 30 anos.
"Este tipo de parceria beneficia a todos no sistema habitacional: banco, incorporadora e comprador. No caso da incorporadora, é bom lembrar que permite que haja uma exposição menor do caixa durante as obras e um maior potencial de vendas, enquanto o comprador passa a ter a opção de financiar o imóvel ainda na planta ou em construção", afirmou Ana Isabel Perez, vice-presidente de Crédito Imobiliário do Santander.
Para o banco, segundo a executiva, essa é uma oportunidade de ampliar sua carteira de clientes.


Notícia - Imóvel na planta:
Cuidados antes da compra
A aquisição de um imóvel na planta exige cuidados e atenção redobrada, pois o consumidor corre o risco de enfrentar uma série de problemas. O mais comum é a demora na execução da obra, que acarreta custos extras, por exemplo, para quem mora de aluguel. O alerta é de José Geraldo Tardin, diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec). Para não correr o risco de ver seu sonho da casa própria transformado em pesadelo, a informação é a maior aliada do interessado no imóvel.

Uma pesquisa criteriosa sobre a construtora, o grau de satisfação de seus atuais clientes, e sobre o imóvel desejado são fundamentais. O consumidor não deve adiantar qualquer valor a título de sinal, reserva ou qualquer outra denominação, sem a análise do contrato por um advogado especialista. ´É preciso ler de forma detalhada o contrato e, antes de assiná-lo, submetê-lo a análise de uma advogado de sua confiança´.

Contrato

Sabendo da grande importância do contrato, antes de fechar negócio, o consumidor deve estar atento para itens que são obrigatórios. São necessários dados do promitente vendedor e do comprador, valor total do imóvel, forma de pagamento ou de financiamento, índice de reajuste e a periodicidade, local e forma de pagamento.

É preciso que estejam especificados também multa pelo atraso das parcelas, valor do sinal, indicação da unidade privativa e sua garagem, prazo para início e entrega da obra, multa por atraso na entrega da obra, cópia da certidão do cartório de registro de imóvel que comprova a regularidade e legalidade do empreendimento e todas as demais condições prometidas pelo vendedor. ´O consumidor deve rubricar todas as páginas do contrato com qualificação de testemunhas, reconhecendo as firmas de todas as assinaturas e registrando o contrato no cartório´, aconselha Tardin. Ele precisa, ainda, verificar se o projeto de incorporação está devidamente aprovado pela administração. Cercar-se de informações é a melhor estratégia, diz o diretor-presidente do Ibedec. Por isso, ele aconselha que o interessado na aquisição de um imóvel na planta verifique junto ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) informações sobre os profissionais responsáveis pelo empreendimento desejado. ´Com o Creci, pode solicitar informações sobre o corretor de imóveis que está intermediando a compra´, comenta Tardin. Ele orienta, ainda, uma consulta ao Procon, para se informar sobre a existência de reclamação contra a incorporadora, construtora, intermediadora ou vendedora. ´Por fim, não deve fazer uma compra de impulso, principalmente nos fins de semana´.

Fonte: Diário do Nordeste


Já se passam quatro anos sem solução
Comprei há uns três ou quatro anos um apartamento simples, na planta, de um quarto, mas num local bastante privilegiado e nunca recebi. A construtora quebrou e perdi algo em torno de R$ 30 mil, diz o médico. ´Ao longo de vários meses, paguei mensalmente uma prestação e quando menos esperei descobri que havia sido enganado. Eu e várias pessoas que foram prejudicadas formamos um grupo, constituímos um advogado, que tenta indenização ou ressarcimento, mas ainda não houve solução´. Ele recomenda a quem for comprar imóvel na planta contratar alguém que análise de forma minuciosa a construtora, para evitar prejuízos e aborrecimentos.

Mudanças na Lei

Além dos cuidados inerentes à compra de um imóvel na planta, a legislação das incorporações imobiliárias traz mudanças que protegem ainda mais o comprador. Modificada em julho de 2004, a lei nº 10.931 cria a Lei da Alienação Fiduciária — uma modalidade de direito de propriedade, com a intenção de garantia. Regulamenta ainda o Patrimônio de Afetação, um instrumento que confere maior credibilidade às transações imobiliárias. Segundo Carlos Fujita, conselheiro do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Ceará (Sinduscon), embora a outra lei já assegurasse direitos aos clientes, ´a nova legislação ficou mais transparente e constituiu-se um marco regulatório no mercado imobiliário. Isso facilitou os negócios e trouxe mais segurança para os compradores, investidores e financiadores´.

Maior segurança

´Os clientes ficaram mais tranqüilos quanto a receber o imóvel, os bancos ficaram mais seguros quanto a financiar, uma vez que no caso de inadimplência, podem recuperar o imóvel, mais rapidamente´, explica Fujita. ´As instituições financeiras tinham receio, por conta da morosidade da Justiça´, ressalta. Segundo ele, o índice de inadimplência hoje está abaixo de 3%.

Sobre a Alienação Fiduciária, Fujita explicou ´que a grande garantia é a propriedade´. ´Trocando em miúdos, acontece quando um comprador adquire um bem a crédito. O financiador toma o próprio bem em garantia, de forma que a incorporadora fica impedida de negociar o bem com terceiros. No entanto, o comprador pode usufruir do bem´, diz.

Patrimônio de Afetação

É um instrumento proposto pelo Governo Federal, para maior credibilidade e segurança a compradores e agentes financeiros. Cria mecanismos de controle e apuração de impostos que aparentemente possibilitam uma melhor forma de acompanhar o andamento das obras e a possibilidade de não serem afetados por uma eventual quebra ou dificuldade da incorporadora. ´Com esse instrumento, o comprador pode acompanhar o andamento das obras, solicitar uma assembléia dos condôminos com a empresa e se informar sobre as etapas de construção´, ressaltou Carlos Fujita.

Obrigações impostas

´A lei já impõe uma série de obrigações, tais como: certidão do terreno e registro no cartório. O comprador pode solicitar atestado de idoneidade e análise econômica-financeira da empresa, antes de fechar o negócio´.

Para não se arrepender

Primeiro tem que ver a origem da construtora, a saúde financeira e o conceito da empresa na cidade. Em segundo, exigir o memorial da incorporadora — documento que autoriza a comercialização do imóvel e fornece garantia real de posse, ou seja, a unidade não pode ser comercializada com outra pessoa e não pode ser hipotecada. Um terceiro ponto diz respeito às condições contratuais, que devem explicitar as obrigações e deveres das partes. E 4º fator é o acompanhamento das obras. A construtora deve fornecer documento com as fases de construção e se as obras estão no cronograma. Se ocorrer alguma situação atemporal, o comprador deve negociar ou em último caso ir à Justiça ´.

Fonte: Fonte: Diário do Nordeste (Armando Cavalcante)



Notícia - Dívidas:
Entenda a redução da dívida
No resultado das contas públicas de 2007 divulgado ontem pelo Banco Central, um dos dados mais relevantes é o que acusa a queda da dívida líquida em relação ao PIB, o mais baixo dos últimos 30 anos.

Uma dívida só é grande ou pequena quando comparada com a capacidade de pagamento do devedor. Isso tem a ver com a renda. Nessas condições, uma dívida de US$ 1 bilhão pode ter melhor capacidade de pagamento que uma dívida de US$ 1 mil, se for o Bill Gates, um dos donos da Microsoft, que deve US$ 1 bilhão e o Zé da Esquina que deve US$ 1 mil.

É por isso que, num financiamento habitacional, a primeira coisa que o banco pergunta ao interessado é o tamanho da renda familiar.

Quando se trata de uma dívida de um país, a renda a ser medida é o PIB, ou seja, é o valor de tudo quanto se produz nesse país num período de um ano.

O Banco Central calcula que, em 2007, o PIB brasileiro tenha sido de R$ 2,7 trilhões, o que dá um crescimento de 5% (descontada a inflação) em relação ao ano anterior. É um número provisório, que ainda depende dos cálculos do IBGE, o organismo que cuida das contas nacionais.

A novidade é que a dívida pública brasileira líquida (descontados os créditos) caiu para 42,8% do PIB. Apenas para comparar, no final de 2005 era de 46,5% e em dezembro de 2006, de 44,7%.

Em outubro de 2002, a dívida pública líquida do Brasil, medida por padrões anteriores, havia atingido o pico de 60% do PIB. E foi um desespero no mercado financeiro porque os credores passaram a temer que o Brasil entrasse em moratória (suspendesse o pagamento da dívida) e passasse a comprar dólares. Foi essa a razão pela qual, naquele ano, o então candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou a Carta ao Povo Brasileiro, em que se comprometia a combater a inflação e a reforçar a sobra de arrecadação (superávit primário) para pagar pedaços crescentes da dívida.

Apesar do aumento das despesas correntes do governo federal no ano passado, a dívida pública líquida caiu em relação ao PIB, e isso teve a ver com alguns fatores positivos. O primeiro deles é que o PIB cresceu os tais 5% ou até mais do que isso. É o dobro do padrão de crescimento dos últimos 20 anos.

O segundo é que houve a valorização do real (queda do dólar), de 17,2%, quando medida por uma cesta de moedas, e isso reduziu a dívida em moeda estrangeira.

E, em terceiro, houve a queda dos juros, que reduziu o crescimento da dívida, na medida em que os juros são incorporados ao passivo total.

Fonte: Estadão


Notícia - CEF:
Caixa lança novo sistema de consulta do FGTS pela internet
As novas páginas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), com serviços disponíveis ao trabalhador, entram em funcionamento nesta quinta-feira no site da Caixa Econômica Federal (www.caixa.gov.br) com novo padrão visual.

O novo sistema permitirá que o interessado tenha acesso on-line a todas as suas contas vinculadas, desde que essas apresentem saldo e estejam com os dados cadastrais atualizados.

Segundo estimativa da Caixa, pelo menos 34,5 milhões de trabalhadores estão aptos à utilização dos serviços do FGTS na internet.

Fonte: Agência Brasil