segunda-feira, 17 de setembro de 2007

As notícias de hoje, 17/09, são:

As notícias de hoje, 17/09, são:


Notícia - Financiamento 30 anos:
- Casa própria a partir de R$ 420 por mês

Notícia - Crise Imobiliária:
- Lição a aprender

Notícia - "Boom" da construção civil:
- Casa própria

Notícia - Salão Imobiliário:
- Salão Imobiliário terá opções de imóveis turísticos em todo o Brasil

Notícia - Santander:
- Santander quer elevar lucro em 15%

Notícia - Bradesco:
- Bradesco expande crédito


Notícia - Financiamento 30 anos:
Casa própria a partir de R$ 420 por mês
Para quem sonha com a casa própria, mas o valor da prestação do financiamento ainda assusta, saiba que é possível pagar pouco mais de um salário mínimo, algo em torno deR$ 420 mensais. Com o aumento do prazo de financiamento em até 30 anos, as prestações caíram.

Mas dependendo do plano escolhido, o futuro comprador pode pagar até o dobro do valor financiado. Segundo cálculos da Associação Nacional de Executivos de Finanças (Anefac), a diferença entre o total pago num financiamento de 10 anos ou em 15 anos chega a 27,43%.

Se o prazo subir para 20 anos, o valor pago a mais chega a 57,6%; se o mutuário optar por 25 anos, pagará 89,6% a mais do que se tivesse financiado o mesmo imóvel em 10 anos.

"Quem paga aluguel tem condições de fazer um financiamento, com o benefício de estar morando no que é seu. Em comparação, no final de 10 ou 15 anos de aluguel, o morador não terá nada", avalia o superintendente regional da Caixa Econômica, Antonio Carlos Ferreira.

Valorização. Além disso, segundo Ferreira, o mercado imobiliário no Estado está em franca valorização, o que significa que o imóvel financiado tem grandes chances de se valorizar e pode servir para adquirir um imóvel maior, no futuro.

A procura por financiamento tem sido tão intensa que a Caixa espera superar, já no mês de novembro, a expectativa de orçamento de R$ 350 milhões que foram reservados para este ano.

"O cliente que financiar em até 30 anos ainda tem a chance de abater o valor final, à medida que sua renda familiar aumenta. Ou seja, ela pode pagar em menos tempo o financiamento que era antes de 360 meses. E ainda há a possibilidade de uso do FGTS como entrada", complementa Ferreira.

O número
27,43% - Essa é a diferença entre o total pago em financiamentos de 10 e 15 anos, segundo cálculos da Associação Nacional de Executivos de Finanças (Anefac).

Financiamento não deve comprometer renda familiar
O consultor financeiro e tributário César Agostoo Gomes orienta o comprador a analisar qual a melhor situação de financiamento, que não vá comprometer sua vida. "Já o consultor imobiliário deve checar, na hora de avaliar o local onde o imóvel está localizado, se vai haver valorização e em quanto tempo isso pode acontecer. Ou seja, se ao final do financiamento, o valor pago compensou pela valorização da região e do imóvel", explica Gomes. Outra opção apontada pelo consultor é comprar um imóvel de valor menor que o pretendido e aguardar sua valorização para dar de entrada em outro maior e em uma região mais cara. "Mas antes é sempre bom consultar um especialista , para não dar passo errado e se encher de dívidas", adverte.

Sem prejuízo
1. Antes de dar entrada, poupe por um ano o que se pagaria no financiamento. Isso ajuda a se organizar e ainda a diminuir o valor financiado

2. Quem puder deve usar todo o saldo do FGTS como entrada. Para isso, tem de ter contribuído por pelo menos três anos

3. Periodicamente (a cada dois anos, por exemplo) deve-se sacar o FGTS e amortizar parte do saldo devedor para se livrar mais rápido da dívida

4. As sobras de dinheiro, como férias vencidas e 13º salário, devem ser usadas para amortizar o saldo devedor. Os juros cobram TR mais 8% a 12% ao ano e, na poupança, renderia apenas TR mais 6% ao ano.

Fonte: Associação Brasileira das Entidades de Crédito e Poupança (Abecip).

Avalie o preço final do imóvel
A pedido do Imóveis, a Caixa Econômica elaborou uma tabela com 18 situações diferentes de financiamento com prestações pré-fixadas ou reajustadas mensalmente.

São simulações cujos valores foram calculados aleatoriamente. Como cada situação é diferente, o cliente deve procurar pelo banco para realizar o seu próprio financiamento.

Prestações
"Quem vai fazer um contrato de longo prazo, deve optar pelas prestações pré-fixadas, já que a diferença dos juros não é tão grande. Mas pode contar com a segurança de pagar a mesma quantia todo os meses", avalia o consultor financeiro e tributário César Agostoo Gomes.

Analisando as situações de financiamento expostas na tabela, Gomes tomou como exemplo o financiamento de R$ 105 mil, para um imóvel de R$ 150 mil, que pode ser novo, usado, na planta ou finalizado. "É um valor onde se encaixa a maioria dos imóveis em oferta no Estado", diz.

Preços
Ao optar por dez anos de financiamento, com prestações fixas, o comprador estará desembolsando, no final, um valor próximo a R$ 250.230, com cerca de R$ 145.236 embutidos de juros, ou seja, quase o valor avaliado do imóvel.

"Se o comprador optar por financiar o mesmo imóvel em 20 anos, ele irá pagar no final cerca de R$ 430.471,20. Só de juros irá desembolsar R$ 325.471,20, cerca de R$ 180.235,20 a mais que o financiamento em 10 anos. No caso do financiamento em até 30 anos, é ainda mais arriscado, já que não há prestações pré-fixadas", complementa.

Prazos
Gomes aconselha a quem tem intenção de fazer um financiamento a ficar com os prazos menores. "É mais fácil para a família arrochar a sua situação financeira por 10 anos do que em 20", diz.

Por outro lado, se não houver como financiar em menos tempo, é preciso que o mutuário tome alguns cuidados, como não comprar um imóvel que está além de sua capacidade financeira.

Fonte: A Gazeta - ES (Karine Nobre)

Notícia - Crise Imobiliária:
Lição a aprender
"Quem não faz dívida não progride." Esse antigo ditado popular encontra adeptos no mundo inteiro; o problema está nas conseqüências ao adotá-lo. A "crise imobiliária" nos EUA, que tem tirado o sono de muitos investidores e tem sido a nova vedete do noticiário econômico, é um exemplo.

Na verdade, a denominação mais apropriada seria "crise de consumo", pois o que resume o problema do americano é a baixa poupança e o alto consumo, com dívidas no cartão de crédito e financiamento imobiliário.

O mercado imobiliário americano vinha de um "boom", favorecido pela facilidade de crédito (leia-se oferta de financiamentos de longo prazo), o que elevou os preços dos imóveis, mas não diminuiu a procura. Acrescente-se ao contexto a prática do refinanciamento, pela qual é possível tomar um novo empréstimo (num valor maior que o antigo, utilizando o seu imóvel como garantia) e utilizá-lo para quitar dívidas e para novos consumos.

O que muitos esqueceram é que todo financiamento carrega juros, o que eleva a dívida e, ao alcançar certo nível, promove o "calote". O resultado é uma contração do mercado com queda geral de preços, fazendo com que um indivíduo fique com uma dívida maior do que o valor do imóvel que possui.

Segundo o IE/Unicamp, a taxa de juros média cobrada para financiamentos imobiliários nos EUA é praticamente a mesma cobrada no Brasil – 12% a.a. O Espírito Santo experimenta um "boom" no mercado imobiliário, decorrente de financiamentos com parcelas atrativas que seduzem os consumidores (não de uma demanda espontânea).

Contudo, por empolgação ou por falta de educação financeira, há o esquecimento das taxas de juros cobradas nas operações. Mesmo o valor de um imóvel na planta sofre correção. Em 2006, todas as correções típicas do mercado imobiliário foram maiores do que a poupança. Resultado: a prestação, aparentemente fixa, sofre correção e interfere negativamente no orçamento doméstico.

O volume de crédito ao consumidor tem batido recordes seguidos. Além da prestação do imóvel, o consumidor típico ainda se propõe a financiar o automóvel, os móveis e eletrodomésticos da casa, itens de vestuário e até o supermercado. Semelhança com os EUA ou mera coincidência?

Einstein certa vez disse: "Os juros compostos são a mais poderosa invenção humana". Contudo, eles servem melhor ao credor do que ao devedor. Se uma lição pode ser tirada dos EUA, ela se resume em cautela, pois, como nos ensina um provérbio bíblico, "o que toma emprestado é servo de quem empresta" (Pv.22-7).

Fonte: A Gazeta- ES (Leonardo Cassa)

Notícia - "Boom" da construção civil:
Casa própria
A Mauá Investimentos, do ex-diretor do Banco Central Luiz Fernando Figueiredo, de olho no boom da construção civil, está criando um fundo para investimentos imobiliários.

Fonte: Jornal do Commercio

Notícia - Salão Imobiliário:
Salão Imobiliário terá opções de imóveis turísticos em todo o Brasil
No intuito de abocanhar um número grande de clientes em busca de novos imóveis, acontece na semana que vem o Salão Imobiliário São Paulo (SISP), com a presença de empresas ofertando imóveis turísticos ou segunda residência, tanto em vários estados do Brasil como no exterior. Organizado e promovido por Alcantara Machado Feiras de Negócios, Reed Exhibitions e Secovi, o evento será de 27 a 30 de setembro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

O mercado imobiliário brasileiro, especialmente o do litoral, vem atraindo muito o interesse de estrangeiros. O presidente do Conselho Federal de Corretores Imobiliários (Cofeci), João Teodoro, ressalta que o Brasil já figura entre os quatro principais destinos dos investimentos imobiliários do mundo, atrás de China e Índia e à frente da Rússia. Deles, o Brasil é o que tem maior estabilidade climática, geográfica e política. Os europeus, principalmente de Portugal e Espanha, são os principais compradores.

Litoral sul ou norte?

Um dos empreendimentos apresentados no Salão é o localizado na Praia de José Menino, em Santos, no litoral sul de São Paulo. O Residencial Enseada das Orquídeas, em frente à praia, é composto por duas torres e apartamentos com terraço aberto, com churrasqueira e área de lazer. Os apartamentos têm 2, 3 e 4 dormitórios, de 77 metros quadrados a 134 m² de área útil, totalizando oito projetos diferenciados. O empreendimento é da Gafisa e dispõe da infra-estrutura de lazer de um clube privativo, com piscinas, quiosques, espaço gourmet, salão de jogos, lan house, fitness center e brinquedoteca.

Outra expositora é a Parceria Consultoria de Imóveis, que apresentará empreendimentos na Riviera de São Lourenço, no litoral norte de São Paulo. São apartamentos de 2, 3, 4 dormitórios, com ou sem suítes, nos edifícios Mare, Costa Mare, Green Waves, Blue Waves, Turim, Modena, Maranello, Rio Tocantins e Portal dos Jequitibás. Com completa infra-estrutura, os empreendimentos variam de 80 m² a 179 m² de área útil e dispõem de churrasqueira, equipamentos de ginástica, espaços gourmet e zen, fitness, hidromassagem aquecida, home theater, solarium, spa e sauna seca e úmida.

Fonte: Jornal DCI


Notícia - Santander:
Santander quer elevar lucro em 15%
O Banco Santander SA, a segunda maior instituição financeira da Europa, terá como meta um crescimento médio dos lucros por ação de 15% em 2008-2009, disse ontem seu principal executivo, Alfredo Sáenz.
O banco, sediado na cidade de Santander, no norte da Espanha, quer suplantar concorrentes em pelo menos 5 pontos percentuais em termos de expansão dos lucros por ação, disse Sáenz durante apresentação a analistas.
As ações do Santander caíram 11% este ano, em meio a preocupações com a possibilidade de que o esmorecimento do surto de crescimento imobiliário espanhol desencadeie episódios de inadimplência e com os efeitos da crise dos empréstimos imobiliários de alto risco nos Estados Unidos.

Novo cenário

Sáenz disse que não há atualmente 'vacas sagradas' entre os grandes bancos e que as atuais condições do mercado estão demonstrando o acerto da diversificação do Santander, que instalou divisões bancárias desde a Espanha até o Reino Unido, passando pelo Brasil e pelo Chile. 'Queremos superar nossos congêneres nos bons tempos e, principalmente, nos maus tempos', disse Sáenz. Entre estes estão o HSBC Holdings Plc, o maior banco europeu em valor de mercado, e o BNP Paribas SA, da França.

O Santander prevê registrar um crescimento de dois dígitos em sua receita, com a manutenção dos custos nos níveis locais de inflação, disse Sáenz. É vital evitar se tornar 'viciado' em risco, num momento em que outras instituições estão 'ébrias' de liquidez, disse ele aos analistas.

Crédito imobiliário

O crédito imobiliário, como proporção do lucro operacional, vai cair para 18%, comparativamente aos 25% atuais, com a diversificação do Abbey National, a segunda maior instituição de crédito britânica, adquirido pelo Santander em 2004, disse o banco. A divisão latino-americana, que abarca bancos com a marca Santander que vão do México até o Chile, confirmou suas perspectivas até 2009 referentes a aumentos de até 25% da receita gerada pelos clientes, disse o banco.

Fonte: Gazeta Mercantil

Notícia - Bradesco:
Bradesco expande crédito
Com apenas 1,7% de representatividade sobre o PIB nacional, o crédito imobiliário ainda tem muito o que crescer. Para se ter uma idéia, no Chile esse percentual chega a 12% e em casos mais expressivos, como a Holanda, atinge 88%. No último ano, o segmento voltou a fazer parte das operações rotineiras de bancos privados, como o Bradesco, que deve fechar 2007 com R$ 300 milhões aplicados em financiamento imobiliário somente no Ceará. Caso essa projeção otimista se confirme, este volume será 7,5 vezes maior do que o registrado pela instituição no ano passado (R$ 40 milhões). Até agosto, o banco já havia aplicado R$ 190 milhões em crédito imobiliário no Estado. A meta para o País é alcançar uma carteira de R$ 3 bilhões até o fim de 2007, o que representa um acréscimo de cerca de 42,8% sobre o total de 2006.

Participando do Encontro Bradesco Apimec, ontem, em Fortaleza, o presidente do Bradesco, Marcio Cypriano comentou os resultados apurados pelo banco. Ele acredita que o ´boom´ no financiamento imobiliário no País, que contagiou bancos públicos e privados, se deve a uma demanda reprimida, que permite um grande espaço para o crescimento, e melhores condições de emprego e renda do brasileiro, que já podem se planejar melhor para adquirir a casa própria.

Nada disso, no entanto, seria possível se não fossem as mudanças na regulamentação do mercado. Com regras mais rígidas e maior segurança, os bancos oferecem melhores condições de financiamento. ´Quando se imaginaria há algum tempo atrás receber um carnê com 300 prestações, todas iguais, por 25 anos?´, diz Cypriano. Este ano, o Bradesco reduziu a taxa de juros de sua linha de crédito imobiliário, que permite financiamentos por até 20 anos, de 14% para 12,5% ao ano. A taxa mensal passou assim para 0,98%.

No segmento de consórcios de imóveis, o banco conseguiu a liderança, com 26% de market share, ultrapassando a Caixa Econômica. Outros focos do Bradesco para os próximos anos são os seguros (incluindo previdência e títulos de capitalização), que hoje representam 3% do PIB brasileiro; cartões de crédito e débito, que saltaram de 7 milhões para 22 milhões de unidades em três anos; e mercado de capitais. Além disso, continua investindo em financiamento de veículos e crédito consignado.

O Bradesco possui 92 agências no Ceará. Contando com os bancos postais, chegam a 682 postos de atendimento. Somadas as máquinas eletrônicas, são 1471 pontos. Fortaleza tem 39 agências, mas Cypriano destaca que outras praças apresentaram crescimento, tanto que pretende abrir nos próximos meses agências em Itapipoca, Limoeiro e Canindé. A rede possui, hoje, 1.370 funcionários, ´270 deles contratados após a aquisição do BEC´, diz, refutando críticas de demissões de antigos funcionários.

Fonte: Diário do Nordeste (Mônica Lucas)

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