quarta-feira, 26 de setembro de 2007

As notícias de hoje, 26/09, são:

As notícias de hoje, 26/09, são:

Notícias - Santander
Financiamento 30 Anos

Notícias - Salão Imobiliário SP:
- Qual imóvel você busca...

- ...e como encontrar a tal casa própria

Notícias - Bancos:
- Longo Prazo

- Banco Real lança linha de financiamento de imóveis com prazo de 25 anos

Notícia - FGTS:
- Crédito mais barato em 2008

Notícia - Financiamento para servidores públicos estaduais e municipais de Duque de Caxias:
- Casas em até 239 prestações em Duque de Caxias

Notícias - Crédito Imobiliário:
- Menores juros cobrados de clientes desde 1994

- Banco vê espaço para alta no crédito habitacional e leasing




Notícia Santander:

- Santander amplia prazo do crédito imobiliário a 30 anos

SÃO PAULO (Reuters) - O banco Santander anunciou nesta quarta-feira a ampliação do prazo máximo para financiamento imobiliário de 20 para 30 anos, o mais longo oferecido pelos bancos privados brasileiros e igual apenas ao da estatal Caixa Econômica Federal (CEF).
Essa nova condição estará disponível a partir de 15 de outubro, com financiamento de até 80 por cento de imóvel a partir de 40 mil reais, informou o banco.
"Essas inovações fazem parte da atuação mundial do Santander. Lideramos o mercado de financiamento de imóveis na Espanha e no Chile, entre outros países", disse em nota a vice-presidente de Crédito Imobiliário do banco, Ana Isabel Perez.
A título de comparação, o Bradesco elevou em julho o prazo de financiamento de imóveis de 20 para 25 anos.
Após a recuperação do setor nos últimos anos, o crédito imobiliário saiu de cerca de 2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) para mais de 5 por cento, de acordo com os especialistas do setor, que ainda vêem forte possibilidade de expansão desse mercado.
Segundo o superintendente de crédito imobiliário do Santander, Mauro Adriano, os prazos mais dilatados devem ajudar o banco na concessão de cerca de 3 bilhões de reais em financiamentos do tipo neste ano, número praticamente dobrado em relação a 2006. Para 2008, a expectativa é de crescimento de "pelo menos" 30 por cento nesse mercado, disse o executivo.
"Nós apostamos que todas as medidas que estão sendo tomadas pelo mercado e pelo governo vão impulsionar esse mercado nos próximos anos", afirmou ele, referindo-se às medidas para uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no crédito e do pacote de desoneração do setor imobiliário.
(Por Maurício Savarese)


Notícias - Salão Imobiliário SP:
Qual imóvel você busca...
Considerada a maior vitrine do mercado de imóveis da América Latina, o 2º Salão Imobiliário São Paulo (Sisp), que vai de quinta à domingo no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na Zona Norte da Capital, está na mira da classe média. Pesquisa realizada por meio do site do Sisp com 15 mil pessoas já cadastradas para o evento aponta que 28% dos visitantes procuram por imóveis na faixa entre R$ 60 mil e R$ 120 mil.

“O foco do Salão deste ano está nos imóveis entre R$ 60 mil e R$ 360 mil e diante da pesquisa a tendência é que na próxima edição do Salão o número de unidades oferecidas na faixa dos R$ 60 mil a R$ 120 mil aumente”, afirma Mauro Pincherle, membro da vice-presidência, vendas e marketing do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), um dos organizadores do evento junto com a Alcântara Machado e a Reed Exhibitions.

Este ano, serão mais de 30 mil ofertas de imóveis comerciais e residenciais, entre casas, apartamentos novos e usados e terrenos em todas as regiões da Capital e Grande São Paulo, Litoral, Interior, em outros Estados e até fora do País. A organização do evento divulga que os valores das unidades serão a partir de R$ 60 mil, mas há construtores prometendo imóveis a partir de R$ 45 mil.

Apesar de o Sisp apresentar ofertas que atendam a todos gostos e bolsos, o grosso das unidades à venda no salão está concentrado na faixa de valor entre R$ 120 mil a R$ 360 mil, segundo Pincherle. Nesta faixa de preço, 13% do público já cadastrado busca por imóveis entre R$ 120 mil e R$ 160 mil 18% entre R$ 160 mil e R$ 220 mil e, 16%, de R$ 220 mil a R$ 360 mil. Outros 14% disseram que estão atrás de unidades abaixo dos R$ 60 mil.

A queda das taxas de juros e o aumento das ofertas de crédito e dos prazos de financiamento são os principais incentivos às pessoas que ganham entre 4 e 5 salários mínimos para correr atrás da casa própria. Com essas facilidades, as construtoras estão se voltando cada vez mais para este perfil de comprador. “Como o mercado de classe média-alta já está bastante suprido, a tendência é que o mercado se concentre nessas camadas no futuro”, afirma o vice-presidente do Secovi-SP, João Crestana.

Outro item interessante da pesquisa indica justamente qual a forma de pagamento que o público pretende utilizar. A maior parte dos entrevistados, 63%, diz que optaria pelo financiamento bancário. As outras opções seriam consórcio (17%), seguido pela compra com os próprios recursos (14%) e o financiamento direto com a construtora (6%).

Quanto à localidade, a preferência continua sendo pelo Zona Sul da Capital (20%), enquanto o Centro registra apenas 6%. A tendência para o próximo ano é que a procura, tanto na região central como na Zona Leste (hoje em 9%), aumente (leia mais na página 15). Veja na edição de quinta-feira o caderno especial do Salão Imobiliário.


Salão imobiliário de São Paulo

Onde
Pavilhão de Exposições do Anhembi, Avenida Olavo Fontoura, 1.209 (Zona Norte)
Quando
De quinta à sexta das 12h às 21h e de sábado a domingo das 10h às 21h
Quanto
De graça com credenciamento antecipado no site e R$ 10 ingresso familiar no local.
O estacionamento custa R$ 20
Ofertas
Mais de 30 mil imóveis entre R$ 45 mil e R$ 4,7 milhões
Vantagens
Mais de 200 empresas entre construtoras, imobiliárias, bancos e cartórios no mesmo local

Fonte: Jornal da Tarde

...e como encontrar a tal casa própria
Os consumidores que pretendem aproveitar o Salão Imobiliário São Paulo, que começa nesta quinta-feira, para comprar a casa própria devem ficar atentos: é aconselhável conhecer muito bem o imóvel antes de fechar o negócio para não ter dores de cabeça depois. O ideal é agendar pelo menos uma visita ao local para verificar a conservação do bem - se possível com a ajuda de algum especialista.

Foi justamente isso que não fez a costureira Maria da Paz Silva, 57 anos, quando ela adquiriu um apartamento na Zona Leste da Capital, no ano passado. O imóvel estava sendo oferecido por uma imobiliária da região, por R$ 42 mil - considerado baixo para os padrões do bairro. Entre visitar o local e assinar o contrato de compra e venda ela gastou apenas seis dias. O resultado para Maria foi desastroso.

Pouco depois de se mudar para seu novo endereço, ela notou que havia algo errado com os canos do banheiro. “Meu marido percebeu que vazava água do vaso sanitário quando acionava a descarga. Vimos que tinha uma grande infiltração na parede”, contou. “O encanamento tinha estourado e tivemos que trocar. Como se não bastasse o gasto, fomos obrigados a quebrar a parede do banheiro para colocar os canos novos”, lamentou.

Antes de assinar
Para não enfrentar esse tipo de problema, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste) recomenda que os futuros compradores fiquem atentos às condições estruturais do bem com bastante cuidado antes de fechar negócio - se houver qualquer problema, deve-se levar um especialista, como pedreiro ou eletricista, para fazer um orçamento. Se o custo for alto demais, pode ser melhor desistir desse imóvel e procurar por outro.

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) orienta as pessoas a visitar o local em mais de um horário, para ter certeza de que o imóvel é bem iluminado e arejado. Fatores externos à casa ou apartamento, como conservação do quintal ou do próprio prédio, também devem ser levados em consideração pelo comprador na hora de pesar os pontos positivos e negativos na transação.

Outro fator determinante para o interessado em comprar a casa própria é certificar-se de que não existam dívidas pendentes, como prestações de financiamento em atraso, débitos condominiais ou de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Infra-estrutura
A gerente de locação e vendas da imobiliária Lello, Roseli Hernandes, diz que também é essencial vasculhar o bairro em busca da infra-estrutura oferecida, como proximidade de estações de trem ou metrô, além de pontos de ônibus. Também é recomendável verificar se há estabelecimentos comerciais próximos ao imóvel, como padarias, farmácias e shoppings.

O que olhar no imóvel

Encanamento
Abra torneiras e registros da cozinha e banheiros, além de acionar as descargas

Fiação
Tenha certeza de que as instalações elétricas do imóvel e o quadro de luz estão bons

Conforto
Visite o imóvel em dias e horários diferentes para saber se os cômodos são arejados e
ventilados

Teto e acabamento
Verifique o estado de conservação do teto, telhado, paredes e pisos, procurando por possíveis rachaduras, infiltrações e bolor

Documentação
Certifique-se que a documentação está em ordem (no nome do atual proprietário)

Dívidas
Veja também se não há débitos antigos, como de IPTU

Fonte: Jornal da Tarde


Notícias - Concorrência:
Longo Prazo
A BM Sua Casa, especializada em soluções de crédito imobiliário para a classe média, estendeu o financiamento de 30 anos aplicado na aquisição da casa própria, para toda a sua linha de produtos.

Mi Casa, Su Casa
A Itaplan Imóveis, imobiliária especializada em imóveis para média e baixa renda, aumentará sua atuação por meio de parcerias com pequenas imobiliárias de atuação local. Com isso, as imobiliárias poderão usar facilidades da Itaplan, como os sistemas de financiamento gerados por parcerias com a Caixa, BM Sua Casa e Santander. Segundo Fábio Rossi Filho, diretor da Itaplan, a expectativa é comercializar R$ 1,8 bilhão em 2008, R$ 2 bilhões em 2009 e passar os R$ 2,1 bilhões em 2010. Até dezembro, espera movimentar R$ 1 bilhão em vendas.

Fonte: Folha de São Paulo

Banco Real lança linha de financiamento de imóveis com prazo de 25 anos
A exemplo de outras instituições financeiras, o Banco Real lançou uma nova linha de financiamento imobiliário que poderá ser pago em 25 anos.

O prazo poderá ser utilizado para imóveis de até R$ 120 mil, sejam eles novos ou usados. Para essa modalidade, a taxa de juros será de 8% anuais, acrescida de Taxa Referencial, nos primeiros quatro anos, e de 11,5% a.a. mais TR, nos 21 anos restantes.

Para outros prazos e valores, as taxas praticadas serão mantidas, ou seja, 11,5% para imóveis até R$ 350 mil e 12,5% para imóveis acima de R$ 350 mil, conforme informou a assessoria de imprensa do Banco Real.

Outras instituições
No início de julho, o Bradesco ampliou de 20 para 25 anos o prazo de seu financiamento imobiliário da casa própria. A linha também pode ser usada em imóveis novos e usados.

Ao contrário do Banco Real, no Bradesco o prazo de 25 anos pode ser usado para financiamento de imóveis enquadrados no Sistema Financeiro de Habitação (SNH), ou seja, avaliados em até R$ 350 mil e, na Carteira Hipotecária, com valor superior a R$ 350 mil.

A linha de crédito do banco pratica juros de 12,5% ao ano (SFH) ou 11,5% ao ano mais variação da Taxa Referencial, sendo que o comprador pode financiar 80% do valor de venda, desde que não comprometa mais de 30% de sua renda líquida.

Bancos ou construtoras ?

De acordo José Dutra Vieira Sobrinho, especialista em matemática financeira, financiar pelo banco pode ser melhor do que nas construtoras. "Não só os juros das instituições financeiras são menores, mas a expectativa é que nos próximos anos seu indexador seja a metade do que o utilizado pelas incorporadoras", explicou.

Vieira explica que, enquanto bancos utilizam a Taxa Referencial (TR), que tem uma variação média anual de 2%, como atualizador monetário, as construtoras aderem ao Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), que, nos últimos 12 meses, está acumulado em 4,4%.

Quanto aos juros, o máximo que as instituições financeiras aplicam é cerca de 12% ao ano em parcelas variáveis, ao passo que incorporadoras cobram 1% ao mês - o que, em um ano, fica em 12,68%.

Fonte: InfoMoney


Notícia - FGTS:
Crédito mais barato em 2008
Os bancos privados, que hoje operam crédito imobiliário apenas com recursos da caderneta de poupança, vão começar a oferecer linhas de financiamento com verbas do FGTS. Os juros, nesse caso, são menores porque os custos de captação são mais baratos (veja quadro). Ou seja, a partir do ano que vem, os interessados em comprar a casa própria terão opções mais em conta também nas instituições particulares e não somente na Caixa Econômica Federal.

Segundo o superintendente técnico da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) José Pereira Gonçalves, alguns bancos já estão procurando a Caixa e o Conselho Curador do FGTS para viabilizar o novo formato de crédito.

As instituições começam a se interessar por estarem se voltando para as camadas de menor renda explicou.O diretor de crédito imobiliário da Federação Brasileira dos Bancos, Osmar Roncolato, confirmou que os bancos estão atentos às mudanças do mercado. De acordo com ele, o fato de os coristas do FGTS terem desconto de meio ponto percentual no crédito imobiliário a partir de 2008 estáatraindo os bancos privados para as linhas mais populares.

Roncolato adverte, no entanto, que isso ocorrerá apenas se os bancos conseguirem manter a aplicação mínima de 65% dos depósitos da poupança em empréstimos habitacionais, uma exigência do Banco Central. Se estiverem com dificuldades de atingir o percentual, não vão se interessar em operar com FGTS, que não conta para essa exigibilidade.

Fonte: O Extra


Notícia - Financiamento para servidores públicos estaduais e municipais de Duque de Caxias:
Casas em até 239 prestações em Duque de Caxias
O programa Crédito Solidário, uma parceria entre o Ministério das Cidades, a ONG Rio Solidário (Obra Social do Rio de Janeiro) e a Prefeitura de Duque de Caxias, vai abrir, na próxima quinta-feira, as inscrições para o financiamento da casa própria para servidores públicos estaduais e municipais de Duque de Caxias. Esse é o primeiro empreendimento do programa no Estado do Rio e vai contar com financiamento de 100% da Caixa Econômica Federal.

Serão construídos dois condomínios, batizados de Sardenha e Córsega, com 395 casas ao todo. Serão construídos no bairro de Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias. Cada unidade terá 40 metros quadrados, custando R$ 30 mil. As inscrições poderão ser feitas até o dia 2 de outubro. “Cuidaremos do processo de inscrições e, em seguida, faremos a tomada de preços para o início das obras”, disse a diretora de projetos da ONG Rio Solidário, Maria Cristina Costa.

O programa é voltado para servidores que recebem de um e a três salários mínimos (R$ 380 a R$ 1.140). O financiamento poderá ser quitado em até 239 vezes, com prestações a partir de R$ 146. Para os servidores municipais de Duque de Caxias, haverá a opção de descontar as prestações na folha de pagamento. “Esse programa é uma maneira de reduzir o déficit habitacional no nosso estado”, afirmou Maria Cristina Costa.

O projeto vai beneficiar, entre outras classes de servidores, policiais militares, bombeiros e professores, que terão acesso ao financiamento pela Caixa Econômica Federal sem juros, mediante aprovação prévia de crédito. Os interessados em participar do programa devem apresentar carteira de identidade, CPF e contracheque no posto de inscrição da Prefeitura de Duque de Caxias, na Praça Roberto Silveira 31, térreo. O atendimento aos servidores será feito das 10h às 17h.

Os condomínios terão opções de lazer: quadra poliesportiva e churrasqueiras, além de quiosques, estacionamento e guaritas para segurança. Também está sendo avaliada a construção de uma creche na área externa dos conjuntos residenciais. A obra da unidade de educação infantil ficaria por conta da Prefeitura de Caxias.

Fonte: O Dia


Notícias - Crédito Imobiliário:
Menores juros cobrados de clientes desde 1994
A taxa de juros para pessoa física atingiu o menor patamar desde julho de 1994 puxando o custo médio dos empréstimos para baixo (35,7%). De julho para agosto, o juro para pessoa física cedeu de 47% para 46,6% ao ano. A novidade é que a taxa caiu justamente porque as instituições financeiras não repassaram, pelo menos integralmente, o aumento dos custos de captação provocado pelas turbulências no mercado internacional. Por outro lado, a taxa cobrada no cheque especial registrou uma ligeira alta em agosto, passando de 139,2% em julho para139,5% ao ano — desde maio esse modalidade só apresentava baixa.

Na avaliação do chefe do Departamento Econômico (Depec) do Banco Central (BC), Altamir Lopes, a melhora da taxa média de empréstimos está vinculada a troca de modalidades mais caras por mais baratas, como o crédito consignado. Além disso, os bancos avaliaram que a crise nos mercados internacionais não iria durar. Para o economista da consultoria Tendências, Dênis Blum, os bancos ficaram com medo de aumentar os juros e perder clientela em modalidades como leasing e financiamentos imobiliários. Em 12 meses, o leasing para pessoa física cresceu 79,8%. Já o crédito para casa própria subiu 73,9% no mesmo período.

O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Leasing (Abel), Rafael, Cardoso, explica que o crescimento econômico sustentável, recuperação da renda e alongamento dos prazos fizeram com que os brasileiros ficassem mais confiantes na economia e optassem pelo leasing para comprar veículos. “A concorrência entre as empresas do setor é muito alta, o que faz os custos caírem para o consumidor”, ressalta Cardoso. Tanto esse segmento como o do crédito imobiliário estão sendo as apostas das instituições financeiras. Isso porque, no caso do leasing, o estoque de empréstimos concedidos ainda é muito baixo (R$ 21,784 bilhões) se comparado com outras modalidades. O mesmo acontece com os financiamentos imobiliários, que representam apenas 1,6% do PIB. Em países desenvolvidos, esse valor está acima dos 40%. “Ainda existe muito espaço para crescer nessas linhas”, comenta Lopes.

O juro menor, associado a perspectiva de crescimento econômico, tem se refletido diretamente no aumento do volume de operações de crédito dos bancos no país. Em agosto, a relação crédito/PIB (Produto Interno Bruto) foi de 33,1%, o maior número desde janeiro de 2005, quando a relação foi de 36,8%. A perspectiva é de que o boom do crédito continue puxado, principalmente, pelo crédito consignado que ainda está engatinhando para os trabalhadores da iniciativa privada. O volume de empréstimos consignados totaliza R$ 59,829 bilhões — sendo R$ 52,151 bilhões para os servidores públicos e R$ 7,678 bilhões para trabalhadores de empresas privadas — um aumento de 2,1% em relação a agosto e de 27,5% no ano.

Inversão de cenário

Nos seis primeiros dias úteis de setembro, no entanto, o movimento de queda de juros está se invertendo. A taxa para pessoa física subiu 0,4 ponto percentual para 47% no início deste mês. Lopes disse que os brasileiros se endividaram mais com o cheque especial, no início de setembro, com isso, a média das taxas de juros acaba subindo. “Esse é um movimento meramente estatístico”, afirma Lopes, acrescentando que seis dias não são suficientes para definir a tendência do mês.

Fonte: Correio Braziliense (Edna Simão)


Banco vê espaço para alta no crédito habitacional e leasing
Com crescimento de mais de 20% nos últimos 12 meses, o volume de crédito disponível no Brasil tem subido baseado no financiamento ao consumo. Os R$ 841,507 bilhões de crédito total disponível em agosto representam 33,1% do PIB (Produto Interno Bruto) e o Banco Central espera que essa participação suba. “Nosso crédito cresce para financiar o consumo. Com a dilação dos prazos, o que se espera é que o volume de crédito continue a crescer”, afirmou Altamir Lopes, chefe do Departamento Econômico do BC.

A maior participação já registrada foi em janeiro de 1995, quando o volume de crédito total do sistema financeiro nacional chegou a 36,8% do PIB. Em valores nominais, as operações de crédito cresceram 2,9% em agosto na comparação com o mês anterior e 24,8% nos últimos 12 meses. Lopes afirmou que há muito espaço para o crescimento nas modalidade de leasing e crédito habitacional. No entanto, a base dessas duas modalidades ainda é baixa. “A partir do crédito imobiliário e leasing é que se imagina a possibilidade crescimento.” O leasing para as pessoas físicas apresenta um avanço de 79,8% em 12 meses e de 7,4% em agosto. Essa modalidade possui um estoque de R$ 21,764 bilhões em crédito.

Esse crescimento é influenciado pela venda de automóveis. Segundo Lopes, em agosto, 80% dessas operações foram direcionadas para a compra de veículos. Para as empresas, o crescimento é um pouco menor, 7,9% no mês e 70,5%, totalizando R$ 28,857 bilhões. No financiamento habitacional com recursos livres, o crescimento do crédito é de 73,9% em 12 meses e 7,2% no mês para a pessoa física. No entanto, o volume é muito baixo, R$ 1,797 bilhão. Os volumes de financiamento imobiliário para empresas somam apenas R$ 939 milhões, alta de 2,9% no mês e 49,9% em 12 meses.
No crédito direcionado, o crédito para habitação chega a R$ 40,096 bilhões, crescimento de 22,6% em 12 meses e de 2% no ano. Esse valor inclui apenas pessoas físicas e cooperativas habitacionais.

Fonte: Folha de Pernambuco

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